Na segunda-feira à noite, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu procedimento preliminar contra o ministro por suspeitar de tráfico de influência - ele teria recebido R$ 2 milhões em consultorias em 2009 e 2010. O colegiado decide em março se abre investigação ou se arquiva o processo.
No caso denunciado pelo MP mineiro, a prefeitura não fez licitação para contratar a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para a instalação das câmeras. Em vez disso, teria firmado irregularmente um convênio com a entidade, por R$ 8,4 milhões. Além disso, uma perícia apontou prejuízo aos cofres públicos de pelo menos R$ 5 milhões na operação - nos equipamentos teriam sido gastos R$ 3,4 milhões.
O ministro do STF deu 15 dias para Pimentel oferecer sua defesa prévia à denúncia. Procurada, a assessoria do ministro não se pronunciou.