Jornal Estado de Minas

Governo amplia capacidade de endividamento de Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina

A cerimônia de assinatura do termo, realizada no Palácio do Planalto, contou também com participação dos ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Miriam Belchior; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti

AgĂȘncia Brasil
Dilma se reuniu com os governadores de Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina - Foto: Roberto Stuckert Filho/PresidĂȘnciaBrasília – A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que acredita na capacidade de investimento dos estados e ressaltou que a “combinação virtuosa para o crescimento sustentável e acelerado” se dá com a aplicação coordenada de investimentos públicos e privados.
A manifestação foi feita depois da assinatura de termo de entendimento para ampliação de crédito fiscal dos estados de Goiás, Santa Catarina e do Rio Grande do Norte, até o valor total de R$ 2,34 bilhões, a serem aplicados em obras de infraestrutura e de assistência social, principalmente.

Com isso, os três estados estão liberados a contratar novos empréstimos com organismos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investir em obras prioritárias.

A liberação de hoje encerra um ciclo iniciado no ano passado, que ampliou a capacidade de crédito fiscal dos demais estados, depois de um processo difícil para conseguir limites de financiamento, em decorrência da crise financeira mundial de 2008.

Dilma disse que está otimista quanto à capacidade de os estados aumentarem, progressivamente, os investimentos em infraestrutura, saneamento e programas sociais de erradicação da pobreza.

O governador de Goiás, Marcone Perillo, disse que vê a iniciativa como um sinal de que o governo federal está comprometido com a redução dos desequilíbrios regionais e sociais, ao adotar uma “verdadeira política de integração nacional”.

A cerimônia de assinatura do termo, realizada no Palácio do Planalto, contou também com participação dos ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Miriam Belchior; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; além de parlamentares dos três estados.