A criação do PSD em Minas Gerais e a filiação de sete deputados estaduais à legenda já geraram uma nova composição de forças na Assembleia Legislativa. Na quinta-feira foi formalizada na Casa a criação do bloco Minas Avança, composto por 17 parlamentares do DEM, PMN, PP, PSB, PSC, PTC e PV. O líder do grupo será Tiago Ulisses (PV), que exerce seu segundo mandato. O novo grupo vai substituir o Bloco Progressista Social (BPS), anteriormente formado por 16 deputados.
A aliança entre as legendas trouxe ainda alteração no maior bloco governista do Legislativo estadual, o Transparência e Resultado, que conta com 32 deputados filiados ao PSDB, PTB, PPS, PR, PHS, PRTB, PSD, PRP e PTdoB. Até então pertenciam ao grupo parlamentares do DEM e PTC, que migraram para o Minas Avança. O deputado tucano Bonifácio Mourão foi indicado para a liderança do grupo.
A Assembleia tem hoje representantes de 19 partidos, e apenas três deles não participam de blocos, até porque são necessários pelo menos 15 deputados para a formação do grupo. Atuam em forma de bancada o PT (11 deputados), PMDB (oito parlamentares) e PCdoB (dois filiados). As três legendas já se aliaram e formaram o bloco de oposição, mas o PMDB deixou o grupo, que foi desfeito.
A grande vantagem de formar um bloco é mais força na condução dos trabalhos na Assembleia. Além disso, quanto maior o número de deputados agrupados, maior será a quantidade de comissões temáticas entregues a eles, além da dianteira na ordem na escolha das comissões, especialmente aquelas mais disputadas, como a de Fiscalização Financeira e Orçamentária, Administração Pública e Constituição e Justiça.
ALIANÇAS