A assessoria de comunicação da entidade, alvo de denúncias de irregularidades feitas por uma comissão da Câmara Municipal e investigadas pelo Ministério Público de Minas Gerais, afirma que todos os processos contra ele foram abertos por causa de faltas disciplinares. Pedro Ivo é acusado de “se apropriar das chaves de uma viatura para interromper o trânsito na avenida dos Andradas”, “tentativa de invasão da Câmara Municipal”, “atuação irregular quando era agente de trânsito”, “desrespeito às normas disciplinares” e de “incitar integrantes da guarda a atos de indisciplina e insubordinação ao comando”.
“Todos os processos foram originados por faltas ou atos disciplinares. Não existe sequer processo pelo fato de ele ser membro da associação”, afirma o assessor da entidade, Roger Vítor. Ele acrescenta que o sindicalista se “furta a assinar as notificações dos processos disciplinares para fugir dos processos”. Pedro Ivo contesta, dizendo ser perseguido pelo comando da guarda depois das denúncias e afirma que foi agredido por militares por se recusar a assinar as notificações. Alguns dos processos foram abertos devido à invasão da Câmara pelos guardas, no fim do ano passado, durante tentativa de votação do projeto que cria o plano de carreira da autarquia.