Apesar de apoiar a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, o deputado chega a afirmar que, para não ser arrogante, a direção do PT deve se sentar à mesa com os partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff e discutir até mesmo a cabeça da chapa. “Eu defendo o PMDB para vice de Haddad, mas isso não pode ser colocado como precondição”, ressalva. “Não podemos sair divididos nessa campanha. Isso é de uma miopia política muito grande.”
Na avaliação de Tatto, que desistiu de disputar prévia no PT, o deputado Gabriel Chalita (SP), pré-candidato do PMDB, “não é um nome ruim”. Mas explica que não está indicando o nome do pré-candidato do PMDB, mas em um nome indicado pelo PMDB.
Aos responder à reportagem sobre o fato de os contrários à parceria com Chalita dizerem que ele tem perfil semelhante ao de Haddad, por ser da área de educação, Tatto respondeu: "Não é um nome ruim. É que a força não está no Chalita. A força está no PMDB, e não tem esse negócio de perfil. Quem acha que o Haddad vai pegar um voto acima daquilo que é o histórico do PT está enganado. Agora, não podemos sair divididos na campanha. Isso é miopia política. Uma coisa é ter a base dividida lá em Cochinchina da Serra. Outra, em São Paulo, centro das forças atrasadas, retrógradas, de direita."