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Estado de Minas

Padilha pede à Câmara pressa na aprovação de projeto que torna Lei Seca mais rigorosa

Ele informou que, em 2010, o Brasil, pela primeira vez, ultrapassou a marca de 145 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) por causa de problemas provocados por acidentes de carro e moto


postado em 28/02/2012 15:00 / atualizado em 28/02/2012 15:03

Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu nesta terça-feira ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), pressa na votação do projeto que torna mais rigorosa a legislação de trânsito para os motoristas que dirigem depois de ingerir bebidas alcoólicas. Aprovada no ano passado pelo Senado, a proposta estabelece tolerância zero do volume de álcool na corrente sanguínea dos motoristas. Atualmente, é permitido dirigir com até 6 decigramas de álcool por litro de sangue.

Segundo o ministro, o assunto é prioridade. Ele lembrou que, no fim do ano passado, já havia pedido a Maia mais rapidez na aprovação do projeto que torna mais rigorosa a Lei Seca. "Os dados mostram que os estados que conseguiram reduzir o número de acidentes são exatamente os que aumentaram a fiscalização da Lei Seca, desenvolveram os departamentos de Trânsito e envolveram a sociedade”, disse Padilha.

Ele informou que, em 2010, o Brasil, pela primeira vez, ultrapassou a marca de 145 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) por causa de problemas provocados por acidentes de carro e moto. Também em 2010, foram registradas mais de 40 mil mortes relacionadas a acidentes de carro e motocicleta.

“Uma das medidas importantes para reforçar a proibição de uma pessoa beber e depois dirigir é estabelecer a tolerância zero na Lei Seca”, ressaltou o ministro, que pediu ainda celeridade na votação da medida provisória que trata da mortalidade materna, em tramitação na Câmara. “Em 2011, vamos alcançar a maior redução na mortalidade materna dos últimos dez anos. Apenas no primeiro semestre do ano passado, registramos 19% de redução no número de óbitos de gestantes em nosso país”, destacou.


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