Brasília – O Ministério da Fazenda ordenou que o Banco do Brasil (BB) investigue as acusações de quebra de sigilo de Allan Toledo, ex-vice-presidente da instituição financeira. Em nota oficial emitida na noite dessa terça, o ministério informou que o banco instale sindicância para apurar o caso.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Toledo, que ocupava a vice-presidência de Atacado, Negócios Internacionais e Private Banking do banco até o fim do ano passado, recebeu cinco depósitos mensais no ano passado no valor total de R$ 953 mil. O dinheiro seria da aposentada Liu Mara Fosca Zerey e referente à venda de um imóvel em São Paulo. O jornal, no entanto, informou que a propriedade nunca chegou a ser vendida com base em registros da prefeitura da capital paulista.
A investigação, segundo a publicação, está sendo feita pelo próprio banco em parceria com a Polícia Federal e teve como origem relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda que monitora movimentações financeiras suspeitas. Agora, o ministério determinou que outra sindicância apure se os extratos bancários do ex-executivo do BB foram violados.