O PR ocupava o Ministério dos Transportes até o ano passado, quando o então ministro, Alfredo Nascimento (PR-AM), deixou o ministério depois de denúncias de irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e no próprio ministério. Após a volta de Nascimento para o Senado, o partido deixou a base aliada do governo no Congresso Nacional e passou a votar de maneira “independente”.
Desde então, o PR negocia com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o retorno das bancadas na Câmara e no Senado para a base aliada e para o ministério. Se o pleito do partido for atendido, Maggi acredita que o cenário pode mudar. “O PR tem uma posição. Se ele é governo, se está dentro do arco de alianças, se está dentro da base e tem compromisso com o governo, é muito mais tranquilo seguir com as parcerias com o PT nos outros lugares também”.
Maggi, no entanto, não soube dizer qual será a posição do partido se receber oferta do governo de outro ministério. Segundo ele, os parlamentares da bancada têm posições diferentes sobre o assunto. “Essa pergunta eu estou fazendo dentro do PR e até agora não há nenhuma tendência. O PR insiste que essa é a posição dele , mas eu gostaria de discutir outras possibilidades também”.
Depois de ver o PRB ser contemplado com o Ministério da Pesca hoje, enquanto o seu partido continua fora do governo, o líder disse que se esta pasta tivesse sido oferecida ao PR ela teria sido recusada.
O atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, é filiado ao PR, mas o partido não reconhece a indicação. O partido alega que é uma escolha pessoal de Dilma Rousseff.