No despacho, Fux diz que essa atividade está liberada, desde que a apuração não use dados sigilosos, como informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e do Banco Central.
Para o advogado das associações de juízes que acionaram o STF contra o CNJ, Alberto Pavie, a decisão de Fux é apenas um esclarecimento, já que as entidades nunca pediram para que a Suprema Corte impedisse a apuração nas folhas de pagamento dos tribunais. “A corregedora estava dando uma chave de braço no seu trabalho sem necessidade”.
Fux também determina que a Corregedoria do CNJ, o Banco Central e o Coaf prestem mais informações ao processo, em resposta à demanda das associações de juízes. Em petição protocolada ontem, as entidades manifestaram preocupação com a retirada de um CD-ROM dos autos e com a omissão de um despacho de Eliana Calmon dirigido ao presidente do Coaf.