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Estado de Minas

Melhores condições de trabalho em canteiros de obras pode reduzir conflitos, diz ministro

Durante a cerimônia também foi instalada a Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção que irá acompanhar o cumprimento do compromisso


postado em 01/03/2012 15:52

Brasília – Ao assinar, nesta quinta-feira, um compromisso para aprimorar as condições de trabalho em obras da construção civil, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, avaliou que o acordo irá reduzir os conflitos entre trabalhadores e empregadores.

“Os novos mecanismos tenderão a reduzir conflitos e vão impactar em cerca de 4 milhões de trabalhadores, entre construção civil e construção pesada. Não eliminaremos movimentos de greve por questões salariais, mas visamos a eliminar os movimentos [que surgem] por questões de segurança e condições de trabalho”.

Governo, entidades empresariais e centrais sindicais assinaram nesta quinta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, um compromisso para melhorar as condições de trabalho nos canteiros de obras do país estabelecendo condições específicas em áreas como saúde, segurança, qualificação profissional, recrutamento e representação sindical no local de trabalho.

O Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção estabelece condições específicas em áreas como saúde, segurança, qualificação profissional, recrutamento e representação sindical no local de trabalho. O documento foi construído em conjunto por centrais sindicais, entidades empresariais e representantes do governo.

A presidenta Dilma Rousseff, ao discursar na cerimônia de assinatura do compromisso, considerou que o momento pelo qual passa o país facilitou a construção do acordo envolvendo os três setores. “O acordo é fruto do trabalho de quase um ano e está sendo facilitado pelo período que vivemos, de estabilidade política, institucional, de crescimento econômico, distribuição de renda e inclusão social”.

Para o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhores (NCST), José Calixto Ramos, chega, agora, o momento de maior desafio, que é colocar o acordo em prática. “O segundo passo, o passo mais difícil, será levar esse acordo para a prática, ali que vamos encontrar o desafio, ali que os patrões e empregadores vão confirmar aquilo que assinamos”.

Representando o setor empresarial, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady, destacou a importância da convergência construída com os trabalhadores. “A indústria da construção civil vem se consolidando e temos grande responsabilidade neste momento”.

Durante a cerimônia também foi instalada a Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção que irá acompanhar o cumprimento do compromisso.


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