A entrada de Crivella na Esplanada dos Ministérios é uma forma de a presidente Dilma Rousseff aproximar-se da bancada evangélica e fortalecer a candidatura do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que tem sido alvo de religiosos que criticam o kit anti-homofobia preparado durante sua gestão no Ministério da Educação.
"Me senti imensamente grato e honrado (com o convite de Dilma para assumir a pasta), embora confesso que a minha primeira reação tenha sido de surpresa, e o meu primeiro movimento, o de sugerir o nome de um outro próximo do meu partido", disse Crivella, sem dizer qual foi o nome sugerido.
Em discurso na cerimônia, a presidente Dilma Rousseff fez referência à declaração de Crivella. "O senador Crivella tem toda razão, a gente aprende a colocar a minhoca no anzol, o que é difícil de aprender é de fato governar para todos os brasileiros. Esse País, afinal de contas, levou alguns séculos para respeitar todos os cidadãos brasileiros, nunca nós podemos esquecer que temos um legado de escravidão e exclusão no nosso País", disse a presidente.