O assunto já mobiliza grupos e entidades de combate à corrupção e uma petição eletrônica já está em andamento nas redes sociais para colher assinaturas a favor da transformação da corrupção em crime hediondo. “A corrupção no Brasil mata milhões de brasileiros anualmente, verdadeiro genocídio. A violência, assaltos, sequestros, assassinatos, roubos, tráfico de drogas, armas, animais e mulheres, falsificação de medicamentos, milícias, prostituição infantil e tantos outros crimes, tudo isso é reflexo da impunidade que assola o nosso país beneficiando servidores públicos corruptos que não cumprem a Constituição Federal, roubando verbas destinadas saúde, educação, habitação, estradas, saneamento, transportes e demais necessidades de que o cidadão brasileiro tanto carece”, diz o texto do manifesto a favor das proposições de Taques e Francischini.
Uma outra proposta que pode tramitar esta semana é um sinal de que o Congresso está atento aos desejos da população, que, segundo Marlon Reis, antes considerava a corrupção como algo natural da política. Ela propõe a extensão da Lei Ficha Limpa para ocupantes de funções e cargos de confiança – aqueles que não precisam de concurso público – em todos os poderes e em todos os níveis de governo – União, estados e municípios. Taques, que já defende a corrupção como crime hediondo, começa a colher esta semana a assinatura de 27 senadores para a apresentação da proposta de emenda à constituição (PEC) que estende o conceito da Lei Ficha Limpa para toda a administração pública.