Em meio ao clima de rebelião por parte do PMDB contra o PT e o governo, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, recebeu líderes dos dois partidos na noite de ontem no Palácio do Planalto numa tentativa de encontrar uma solução para a crise na base aliada deflagrada na semana passada. A reunião, tida como habitual para discutir a pauta de votação da semana no Congresso, ocorreu na véspera de os peemedebistas entregarem um manifesto ao presidente licenciado do partido e vice-presidente da República, Michel Temer. No documento, que será apresentado formalmente às 17h, os peemedebistas acusam o PT de se “preparar com ampla estrutura governamental para tirar do PMDB o protagonismo municipalista e assumir seu lugar como maior partido da base municipal no país”.
O tom elevado foi o centro da discussão entre líderes dos dois partidos e Ideli. De um lado da mesa, sentaram integrantes da cúpula do PMDB: o líder do governo no Senado Romero Jucá (RR); o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL); e o vice-líder na Câmara, Marcelo Castro (PI). Do outro, se acomodaram o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA); na Câmara, Jilmar Tatto (SP); e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).
Um dos principais articuladores do manifesto peemedebista antiPT, o deputado Danilo Forte (CE) aproveitou o dia de ontem para tentar somar novas assinaturas dos colegas de partido às 45 colhidas até sexta-feira. A iniciativa dele tem respaldo do líder da bancada na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Segundo Forte, também está na lista das queixas a falta de autonomia por parte dos ministros na hora de atender às demandas da base aliada nos municípios que passaram por eleições em outubro.
O fato de abrir uma linha de confronto público contra o PT, segundo maior partido da Câmara e por isso com grande peso na disputa da Presidência da Câmara em 2013, não intimida os peemedebistas –Alves é o pré-candidato da base governista. “Temos que aprender a separar as coisas. Se o PT misturar vai cometer um erro político. Só vai agravar o descontentamento. Será pior para a base do governo”, ressaltou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O PT ganha eleição contra o PMDB na Casa? Qual é o resultado que vem disso, um novo Severino? Não é por aí. Um confronto é jogar um fósforo aceso num tanque de gasolina”, acrescentou.
Se o movimento peemdebista é de confronto, os petistas correram para adicionar água à fervura da crise. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), chegou a ironizar o movimento. “Isso é TPE: Tensão Pré-Eleitoral. É normal”, brincou o petista.
Apesar da tentativa de amainar as tensões, o recado dado pelo PMDB ligou o sinal de alertar dos petistas. “É uma movimentação a que temos que ter atenção, fazer um diagnóstico e estudar as causas dessa insatisfação, pois ela é preocupante”, avaliou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). O discurso de cautela também é dividido com o líder do partido na Câmara, Jilmar Tatto (SP). “Temos que conversar bastante. É preciso muita calma, deixa a poeira baixar”, ressaltou o deputado.
O tom elevado foi o centro da discussão entre líderes dos dois partidos e Ideli. De um lado da mesa, sentaram integrantes da cúpula do PMDB: o líder do governo no Senado Romero Jucá (RR); o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL); e o vice-líder na Câmara, Marcelo Castro (PI). Do outro, se acomodaram o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA); na Câmara, Jilmar Tatto (SP); e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).
Um dos principais articuladores do manifesto peemedebista antiPT, o deputado Danilo Forte (CE) aproveitou o dia de ontem para tentar somar novas assinaturas dos colegas de partido às 45 colhidas até sexta-feira. A iniciativa dele tem respaldo do líder da bancada na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Segundo Forte, também está na lista das queixas a falta de autonomia por parte dos ministros na hora de atender às demandas da base aliada nos municípios que passaram por eleições em outubro.
O fato de abrir uma linha de confronto público contra o PT, segundo maior partido da Câmara e por isso com grande peso na disputa da Presidência da Câmara em 2013, não intimida os peemedebistas –Alves é o pré-candidato da base governista. “Temos que aprender a separar as coisas. Se o PT misturar vai cometer um erro político. Só vai agravar o descontentamento. Será pior para a base do governo”, ressaltou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O PT ganha eleição contra o PMDB na Casa? Qual é o resultado que vem disso, um novo Severino? Não é por aí. Um confronto é jogar um fósforo aceso num tanque de gasolina”, acrescentou.
Se o movimento peemdebista é de confronto, os petistas correram para adicionar água à fervura da crise. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), chegou a ironizar o movimento. “Isso é TPE: Tensão Pré-Eleitoral. É normal”, brincou o petista.
Apesar da tentativa de amainar as tensões, o recado dado pelo PMDB ligou o sinal de alertar dos petistas. “É uma movimentação a que temos que ter atenção, fazer um diagnóstico e estudar as causas dessa insatisfação, pois ela é preocupante”, avaliou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). O discurso de cautela também é dividido com o líder do partido na Câmara, Jilmar Tatto (SP). “Temos que conversar bastante. É preciso muita calma, deixa a poeira baixar”, ressaltou o deputado.