“Nosso problema se chama Dilma”, diz um petista. “Os aliados estão dando em São Paulo, no ‘filho da Dilma’, o troco que ainda não deram no Congresso”.
Em público, no entanto, o tom é de comedimento ou até de defesa da atitude da presidente. “Temos feito conversas no âmbito municipal, mas todos os partidos têm pautas nacionais, que não estão sob nossa governabilidade”, diz o presidente do PT paulistano, Antonio Donato. “A Dilma está correta. Governabilidade não se mistura com política de alianças”, diz o presidente estadual da sigla, Edinho Silva.
Coordenação
Na tentativa de arrefecer os ânimos internos, contemplando a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) com cargos, e robustecer a pré-campanha para tentar tirá-la dos reveses políticos sofridos nas últimas semanas, Haddad estuda a entrada dos deputados federais Ricardo Berzoini e Vicente Cândido em sua equipe de coordenação. Além deles, deve entrar o deputado estadual Ênio Tatto, do PTLM, corrente com força na capital. Berzoini está cotado para a coordenação geral da campanha, mas ainda não foi descartado como tesoureiro. Cândido deve coordenar o programa de governo. A função de Tatto não foi definida. Outro integrante da CNB que pode entrar na equipe é o prefeito de Osasco, Emídio de Souza. O nome do deputado Newton Lima, antes cotado para tesoureiro, foi vetado.