Santos, formado em direito e economia e funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal, disse que a Conab “precisa urgentemente fazer alguns contratos de cooperação técnica”, com instituições governamentais como universidades, empresas de assistência técnica e a própria Caixa, para cumprir sua missão.
Além disso, é preciso uma renovação do quadro de pessoal da companhia, que atualmente, tem média de idade de 58 anos. Dos 4.480 empregados da Conab, 940 se aposentaram, mas ainda seguem trabalhando na estatal. Segundo o presidente, isso ocorre porque a instituição não tem um fundo de previdência que incentive o afastamento voluntário desses servidores.
“Não consigo conceber uma empresa que sem um planejamento estratégico no qual eu possa cobrar cumprimento de metas, que tenha avaliação de desempenho. Precisamos de governança corporativa e transparência”, disse Santos, se referindo a outros pontos que pretende melhorar.
O presidente reforçou o pedido do ministro ao Ministério do Planejamento para fazer concurso público no órgão. Segundo Mendes Ribeiro, no ano passado, a Conab deixou de gastar R$ 70 milhões de seu orçamento por falta de projetos. Atualmente apenas dois engenheiros, já com idade para se aposentar, fazem o trabalho, enquanto o necessário, segundo a diretoria, seria pelo menos cinco vezes mais.