“Temos de formar uma base para que esse programa nos beneficie. Essa troca também envolve indústrias e empresas. Se nós desenvolvermos a nossa base com pessoal qualificado e infraestrutura, esses programas serão altamente compensadores. Para nós, é muito importante esse intercâmbio”, acrescentou Raupp.
O ministro lembrou ainda que o maior destino dos pesquisadores brasileiros, incluídos no programa Ciência sem Fronteiras, será os Estados Unidos. “É para os Estados Unidos que vamos enviar o maior número de estudantes. Pelo menos 20 mil estudantes brasileiros deverão ser enviados”, disse.
Desde essa segunda, as autoridades brasileiras e norte-americanas participam, em Brasília, da terceira etapa da Comissão Mista de Ciência e Tecnologia Brasil-Estados Unidos. As reuniões ocorrem a menos de um mês da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington – ela seguirá para lá nos dias 9 e 10 de abril.
Participaram das discussões, além de Raupp, o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do ministério, Carlos Nobre, o conselheiro para Ciência e Tecnologia e diretor do Escritório da Casa Branca de Políticas para Ciência e Tecnologia, John P. Holdren, e o embaixador Benedito Fonseca Filho, diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do Itamaraty.