“O modo de operar tem que ser com respeito, não quero dizer que Vaccarezza não tivesse, porque tinha. Tem que ter diálogo, paciência e, ao mesmo tempo, tem que ter posição. Se você não defende com argumento, com convencimento a posição do governo, você não gera entusiasmos e se você não tem entusiasmo muitas vezes o compromisso de ganhar votações diminui. Precisamos trabalhar no convencimento”, completou.
O petista, que já foi presidente da Câmara e também líder do governo durante o mandato do então presidente Lula, tentou minimizar os desentendimentos dentro da própria base e argumentou que as tensões entre o Legislativo e o Executivo são comuns. “Isso faz parte do processo político. Sempre foi assim, é bom que seja assim, dentro dos limites de se fazer o país crescer e se desenvolver. Não vejo nada diferente de outras épocas”, declarou.
Não querendo fazer comparação com o trabalho de Vaccarezza, Chinaglia disse que usará sua experiência para tentar recompor a base do governo. “Não acompanhei as lideranças. Só poderei responder pelo que vier a fazer. Então, agora que vamos começar, vamos recuperar temas, contatos. Não quero comparar. Estou falando daquilo que são os parâmetros da minha atuação”, disse.
Ao falar sobre a mudançana liderança do governo na Câmara, Chinaglia disse que “ninguém é eterno em cargo algum”. “É normal haver o rodízio. Vejo com a maior naturalidade de que em um dado momento alguém possa ser substituído. Agora, é trabalhar e dialogar, respeitar os interlocutores.”