Os investigadores notaram que apesar da indisponibilidade dos bens Luiz Estevão continuava a aplicar grandes quantias na equipe de futebol. Investimentos foram feitos, por exemplo, na reforma do estádio do Serejão e na compra de passes de jogadores.
Com base nos indícios, a Justiça autorizou a quebra do sigilo fiscal do empresário e do sigilo bancário da principal conta do Brasiliense durante o período de 2001 a 2005. Segundo o Ministério Público, os dados demonstraram que a maior parte da movimentação na conta do time referia-se a créditos ou débitos relacionados a empresas do Grupo OK, de Luiz Estevão.
Para o Ministério Público Federal, a semelhança e a proximidade das datas e valores movimentados comprova que a conta do Brasiliense foi usada como passagem, com o objetivo de tornar mais difícil o rastreamento dos valores.