Sobre a reforma agrária, a presidenta disse que essa é uma ação que não deve se basear apenas na desapropriação e distribuição de terras. “A nova lógica da agricultura familiar não olha a reforma agrária pura e simplesmente como distribuição de terra. A reforma agrária tem que ser a forma pela qual se garanta o acesso à terra, mas também que se garantam as condições de desenvolvimento. De nada adianta a distribuição de terra com a permanência das populações rurais na extrema pobreza”, explicou Dilma.
A presidenta anunciou que, nos próximos dias, irá lançar o Pronacampo, um programa para assegurar que população que vive no meio rual tenha acesso às mesmas condições educacionais de quem vive nas cidades.
Ao novo ministro, Dilma desejou um bom trabalho. "Tenho ceteza que ele vai contribui para ampliar o estabelecimento de paz e tranquilidade nas negociação com os movimentos sociais e na preservação das conquistas da área".
Ao ex-ministro Afonso Forense, que reassume o mandato de deputado federal, Dilma também fez elogios. “Agradeço sua dedicação ao governo, lealdade e seriedade. Afonso trabalhou decisivamente na sua área e deixa legado de realizações e continuidade da paz que vivemos no setor rural. Ele conduziu com competência o conjunto de ações de estímulo à agricultura familiar, um dos pilares do meu governo”.
A substituição de Afonso Florense por Pepe Vargas na pasta do Desenvolvimento Agrário foi anunciada na noite de sexta-feira. O motivo da mudança não foi informado pelo Palácio do Planalto.