Sobre as especulações de adiar a votação para depois da Rio%2b20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), em junho, Chinaglia disse que não há uma definição sobre isso, mas que a proposta surgiu na reunião de líderes ocorrida hoje. “Houve líderes de partidos da base que acham que não deve ficar para depois da Rio%2b20. O código, neste momento, está longe de haver acordo no mérito e, por consequência, no procedimento. Mas vamos trabalhar para ver a possibilidade de votar”.
O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), disse que a preocupação do governo e do PT é não descaracterizar o Código Florestal, “aquele que ao mesmo tempo preserva e ao mesmo tempo garante a produção”. Segundo ele, a espinha dorsal do texto é aquilo que foi acordado e votado no Senado.
“O procedimento e o comportamento da bancada do PT é garantir o que foi acordado e aprovado no Senado. Vamos apoiar a posição do governo em relação a essa matéria. Recebemos um parecer do relator, deputado Paulo Piau, e fizemos uma analise desse relatório. Tem 26 itens que nós destacamos no PT, concordamos com cinco, que acho que melhora em relação ao que foi aprovado no Senado”, disse o líder petista.
Segundo Tatto, a preocupação do governo e da bancada do PT “é de que temos que votar um código adequado às necessidades do país, às necessidades do produtor rural e da preservação ambiental. Isso não é um código agrícola”.