As unidades fora dos vales foram oferecidas pelo MEC, o que gerou uma onda de protestos nas redes sociais e nas ruas, mobilizando prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais. A Assembleia Legislativa promoveu uma audiência pública em Diamantina, sede da universidade, para tratar do assunto.
A mobilização inicial era para não deixar a expansão acontecer fora do Jequitinhonha e do Mucuri. Para abrigar as novas unidades chegou a ser cogitada, pela reitoria da universidade, a mudança do nome da instituição para Juscelino Kubitschek, o que aumentou ainda mais a polêmica em torno da expansão para Unaí e Janaúba, anunciada pela presidente Dilma Rousseff em agosto do ano passado. A expectativa é de que a presidente anuncie novas ampliações das universidades federais em todo o Brasil em abril ou maio. A data oficial não foi confirmada.
Critérios técnicos Segundo informações da UFVJM, as cidades foram escolhidas pelos representantes do conselho com base em critérios técnicos definidos a partir de regras do MEC. Foram analisados, entre outros aspectos, a população atendida em um raio de 150 quilômetros da unidade, a existência de pelo menos 200 mil habitantes em um raio de 75 quilômetros, o Produto Interno Bruto e a renda per capita, incidência de pobreza, número de médicos, leitos hospitalares e bancos, aeroporto mais próximo, estação de tratamento de água e esgoto e existência de terreno a ser doado pela prefeitura para a construção dos câmpus . Além das cidades escolhiadas também estavam no páreo Itamarandiba, Minas Novas, Itaobim e Jequitinhonha.