De acordo com Mariz, nos próximos cinco anos 1,1 milhão de servidores deverão se aposentar. Ele disse ainda que nos últimos 12 anos o sistema de previdência complementar foi reformulado por meio de várias leis e o órgão criado para fiscalizar a gestão dos fundos não permite investimentos que possam gerar altos riscos.
De acordo com o secretário, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) pode pedir que o investimento de alto risco seja desfeito para que não haja prejuízos. “O Brasil tem um sistema de previdência complementar confiável”, destacou.
O projeto que trata da Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp) tramita no Senado. A ideia é criar um Fundo de Previdência Complementar para os Servidores Federais de cada um dos Três Poderes. O projeto também estabelece que os servidores contratados depois que as mudanças entrarem em vigor contribuirão com 11% sobre o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje em R$ 3.691,74, valor da aposentadoria a que terão direito. Caso queiram receber um valor maior, terão que contribuir para a Funpresp.