Colombo, porém, rebateu a informação e citou o exemplo da indústria têxtil catarinense que, mesmo com o benefício dado aos importados, competiu em igualdade de condições com as mercadorias chinesas.
Para Skaf, é necessário acabar com "essa possibilidade de dar incentivo para um produto que não é produzido por brasileiros". "Interessa ao Brasil dar incentivo fiscal a um produto importado?", questionou.
Skaf disse que, na pauta de hoje, o processo de desindustrialização do Produto Interno Bruto (PIB) é um tema recorrente. Em 1985, segundo ele, a indústria respondia por 27% do PIB nacional. Atualmente, representa 14,6%, embora seja responsável por 37% dos impostos arrecadados no País. Ele teme que a indústria de transformação, que levou 200 anos para ser instalada no País, seja prejudicada com a "guerra dos portos".