Só na capital, A Igreja Quadrangular tem algo em torno de 150 mil adeptos. O pastor Sá Freire, que é um dos fundadores do PTC, previu nesta terça que a grande maioria dos cristãos paulistanos ficará com o candidato do PMDB e não com o adversário petista Fernando Haddad. "Os cristãos mais conscientes vão partir para cá. Os inconscientes vão para lá (para o PT)", provocou.
Anfitrião do encontro solene que selou a parceria com o Partido Trabalhista Cristão, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RR), destacou que o candidato do partido parece já ter caído na graça de Deus. Falta agora, completou, cair na segunda graça: a do eleitor. Apesar da concorrência com o PT de Haddad e o PSDB do ex-governador José Serra, Raupp avaliou que conquistar o eleitor não será tarefa assim tão difícil. "Se o Chalita juntar os eleitores que rejeitam Serra e o PT, já dá para ganhar a eleição só com esses votos", brincou o senador.
Além da cúpula do PTC e de Raupp, o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), também prestigiou a cerimônia. "Meu coração é Chalita e eu estou lutando para levar o PTB para a campanha do PMDB", disse o petebista que tem ajudado a articular apoios à candidatura peemedebista na capital paulistana. "Estou trabalhando para fazermos o melhor prefeito desse País", completou.
Ao lado de Raupp e do candidato a prefeito, o presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho, ressaltou que Chalita é a novidade da eleição paulista. "Você é uma proposta nova e tenho certeza de que chegará ao segundo turno", resumiu. Embora Chalita só tenha conseguido agregar dois pequenos partidos à sua campanha, a aliança com o PTC foi festejada pela cúpula nacional do PMDB e pelo próprio candidato. "Trazer mais um partido é um movimento importante porque dá mais musculatura e força à candidatura. Como nenhum outro candidato anunciou uma aliança, para a gente é muito relevante contar com o PSC e o PTC", disse Chalita.