O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, citou como exemplo do “arsenal” a ser usado o debate mediado por Boris Casoy, na Rede Record, em 2004, no qual Serra se comprometia a cumprir o mandato.
Na ocasião, o tucano disse: “Eu assumo esse compromisso como já assumi, embora os candidatos adversários gostem de dizer que eu vou sair para me candidatar a presidente da República ou a governador e etc. Não. Meu propósito, meu compromisso e minha determinação é governar São Paulo por quatro anos”.
A imagem é motivo de preocupação no PSDB. No partido, teme-se o impacto da fala de Serra se comprometendo a cumprir o mandato, se usado no horário eleitoral gratuito na TV. Para os tucanos, a declaração sobre o “papelzinho”, aliada às imagens do debate e ao episódio da “bolinha de papel”, quando uma bobina de adesivo acertou sua cabeça na campanha de 2010, trarão para o centro do debate a discussão sobre a palavra do candidato.
Na reunião, Temer, Pereira, o presidente do PC do B, Renato Rabelo, e o ex-ministro Orlando Silva falaram da manutenção de suas pré-candidaturas até maio. O PT teme que Netinho tire votos do pré-candidato Fernando Haddad, mas vê com bons olhos a candidatura do PMDB, com Gabriel Chalita, e de Russomanno. Ambos terão o PSDB como alvo.