O petista voltou a afirmar que, se eleito, pretende acabar com a taxa de R$ 44,36 da inspeção veicular. Para Haddad, é possível manter a inspeção com os recursos provenientes da arrecadação do IPVA.
O pré-candidato também acusou o governo municipal de recusar, por razões políticas, verbas de projetos federais para investir na cidade. "Não se pode virar as costas para o governo federal por disputas políticas", disse. Se ganhar o pleito de outubro, Haddad afirmou que vai trazer para São Paulo os investimentos "rejeitados" pela atual administração.
Perguntado se as irregularidades dos últimos anos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria "uma cruz a ser carregada" nesta eleição, o petista disse que tentativas de fraude existem no mundo inteiro e que "sempre haverá alguma tentativa de fraudar o exame". "No nosso caso, fomos vítimas, mas soubemos responder (à fraude)", declarou.
Ao comentar os baixos índices de intenção de voto apontados pelas pesquisas, Haddad disse que "não tem dúvidas" de que, quando apresentar suas propostas, vai conquistar o eleitorado. "Estou absolutamente convicto de que vamos apresentar a melhor proposta para São Paulo", afirmou. Na opinião de Haddad, o pré-candidato tucano José Serra ainda lidera as pesquisas (com 30% de intenção de votos) devido ao "recall" das últimas eleições.