“Resolvemos dar-lhe a oportunidade de se manifestar para que, então, possamos ajuizar se existe essa situação excepcional que justificaria a abertura de um processo ético, embora os fatos veiculados sejam anteriores a sua posse no ministério”, disse Pertence.
Na última reunião, a comissão havia adiado a decisão sobre o pedido de investigação das consultorias do ministro. O relator do caso, conselheiro Fábio Coutinho, recomendou a abertura de procedimento para que Pimentel fornecesse informações ao colegiado, mas um pedido de vista do conselheiro Roberto Caldas interrompeu a análise.
Em dezembro, os líderes do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira, e no Senado, Álvaro Dias, protocolaram na comissão um pedido de abertura de processo administrativo envolvendo Pimentel para investigar a atuação do ministro na prestação de consultorias em 2009 e 2010.