Em nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que o ministro Pimentel "está à disposição" para prestar os esclarecimentos que venham a ser solicitados pela comissão "sobre os serviços prestados como economista entre 2009 e 2010, período em que não exercia qualquer função pública".
A oposição vê semelhanças entre a situação de Pimentel e a do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, que saiu do governo depois de denúncias de ampliação do seu patrimônio em 20 vezes, depois de ter prestado serviços de consultoria. Pimentel é alvo de denúncias de que sua empresa, a P-21 Consultoria e Projetos, teria faturado mais de R$ 2 milhões com consultorias entre 2009 e 2010, o que levantou suspeitas de tráfico de influência junto à prefeitura de Belo Horizonte, comandada anteriormente por ele.