O documento foi a primeira solicitação para que o procurador-geral da República informe os senadores sobre os parlamentares envolvidos na operação. O líder reiterou que Roberto Gurgel pode ser alvo de uma queixa no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) se não providenciar essas informações. "Estou fazendo a cobrança do trabalho, para que ele cumpra com suas funções e dê sequência a um processo de apuração", justificou Pinheiro. "Esperamos ter a resposta em 48 horas. Se isso não acontecer, vamos representar no conselho contra ele", disse.
O senador lembrou que o próprio Gurgel declarou ter essas informações desde 2009. "O que nos consta hoje é que o procurador tem uma farta documentação. A operação (Monte Carlo) está encerrada e, portanto, não cabe mais a gente ficar aguardando notícias que vazam de uma suposta investigação sigilosa", disse. O líder entende que a demora em abrir processos contra os parlamentares supostamente envolvidos no esquema "facilita a defesa e estimula a farra de dados divulgadas por meio de uma arapongagem montada no País".