Eduardo Campos falou no Senado, após solicitar ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que encaminhe em regime de urgência a proposta de liberação do empréstimo do Banco Mundial, no valor de US$ 3,5 bilhões, para Estados da Região Nordeste.
O governador avaliou que a prefeitura de São Paulo, por ser "a mais expressiva cidade do Brasil", tem de ser analisada em todos seus aspectos. "É necessário ouvir o conjunto do partido no País", frisou. "Eu não acho provável que o partido decida nessa direção", reiterou, referindo-se ao apoio a José Serra. "Mas respeito o tempo do debate do município para que, quando (o assunto) chegar à direção geral, eu possa expressar opinião com muita clareza. Não vamos atropelar o debate".
Sobre a conversa que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador disse que não viu o pedido de Lula para que apoie Fernando Haddad como um "apelo", mas sim como um diálogo político. "A palavra de Lula é muito importante para o partido, temos respeito pela sua biografia e pela história que temos juntos". Ele informou que dos 1.200 pré-candidatos do PSB nas eleições municipais, pelos menos 10 dos 15 interessados em disputar as prefeituras de capitais manterão a candidatura até o final.