O documento foi assinado depois que o nome de Bernardo Figueiredo foi rejeitado pelos senadores para o cargo de diretor-geral da agência. O fato foi considerado a primeira derrota política da presidenta Dilma Rousseff e o governo não indicou novo nome para assumir a vaga desde então.
“Observe-se que, com o referido Decreto nº 7.703/2012, fica a Excelentíssima Senhora Presidenta da República com o domínio tanto do fato da vacância quanto da indicação do interino, tornando absolutamente inócua a norma constitucional que define a competência senatorial”, alegam os partidos de oposição na petição protocolada no STF.
Democratas e PSDB alegam ainda que a indicação sem aprovação do Senado Federal prejudica a independência da agência. Os dois partidos pedem que a vigência do decreto seja suspensa e que o Supremo considere o ato inconstitucional.