No texto previamente elaborado e distribuído pela universidade, em inglês, para os que participavam da cerimônia, a presidente citou "o tsunami monetário" provocado pelas políticas expansionistas. Mas ao discursar, omitiu a expressão.
Dilma voltou a defender "a reforma das instituições de governança global, inclusive o conselho de segurança da ONU". Para ela, a necessidade da presença permanente do Brasil e da Índia nos organismos e fóruns que deliberam sobre a paz e a segurança global é hoje um consenso entre aqueles que prezam o multilateralismo."É difícil imaginar algum debate internacional, alguma instância de discussão, em que a opinião de Índia e Brasil não sejam valorizadas e, mesmo, demandadas." Na opinião da presidente, a participação ativa dos dois países nos grandes debates internacionais contribui para tornar a governança global mais democrática, legítima e eficaz".
Segundo Dilma, Brasil e Índia serão chamados, cada vez mais, "a desempenhar um papel central no encaminhamento das principais questões da agenda internacional". Para a presidente, "o crescente peso de nossas economias reforça nossa credibilidade e acentua o potencial de nossa cooperação bilateral e inserção internacional".