“Nós vamos ter de fazer outras coisas, naturalmente autorizadas pela presidenta da República, que a previdência precisa ainda de mudanças. Não deve parar por aqui. Há outras distorções que precisam ser corrigidas”, disse Garibaldi Alves. O ministro, no entanto, não adiantou quais serão as próximas mudanças, mas disse que haverá um calendário a cumprir.
Garibaldi esteve no Senado acompanhando a votação do projeto e presenciou protestos de sindicalistas e servidores que estão na ativa. Para o ministro, a criação da Funpresp vai evitar que o país passe por problemas que a Europa enfrenta, em um momento que passa por dificuldades econômicas.
“Vai resolver no longo prazo, vai estancar uma sangria insuportável. Vai nos tornar distante da situação que vive hoje, por exemplo, o velho mundo, que é obrigado a cortar benefícios porque a Previdência não se tornou sustentável ao longo do tempo, nem o Tesouro conseguiu mais cobrir os déficits”, disse Garibaldi. Ele lembrou ainda que os funcionários que estão na ativa não serão atingidos pelas mudanças.
Para garantir a boa administração das novas fundações, o ministro disse que o governo irá fortalecer a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) – autarquia responsável pela fiscalização do setor.