No início do ano, o ICMBio foi centro de polêmica envolvendo decisão do Supremo Tribunal Federal, que derrubou a lei que criou o instituto. O ICMBio foi criado por medida provisória (MP). O STF considerou ilegal a resolução do Congresso que permitia “pular” a aprovação da MP na comissão mista. Essa regra estabelecia que se a MP não fosse votada em 14 dias pela comissão mista, poderia seguir diretamente para análise em plenário.
A Advocacia-Geral da União (AGU) interveio, já que cerca de 500 MPs foram aprovadas por meio do rito anterior, considerado inadequado pelo STF. A ilegalidade poderia resultar na contestação de todas essas normas. O STF, então, estabeleceu prazo de dois anos para que o Congresso analise e aprove nova lei que mantenha a existência do instituto. Nesse período, o ICMBio continuará funcionando. A comissão mista para analisar medidas provisórias que chegam ao Legislativo foi instalada nessa terça-feira.