O governador Antonio Anastasia (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira, que vai esperar a votação da Lei Geral da Copa no Senado para definir sobre a venda de bebidas alcoólicas em jogos do mundial. Nessa quarta, o texto foi aprovado na Câmara dos Deputados e se passar no Senado, caberá aos estados deliberar sobre a comercialização de alcoólicos nos estádios. O anúncio do governador foi feito nesta quinta-feira, durante a 1ª reunião gerencial do ano. Ainda segundo o tucano, a ideia é discutir uma decisão em conjutno com os demais governadores, para que todos possam aderir à mesma regra sobre as bebidas.
Segundo Anastasia, a reunião é importante para traçar os rumos das diretrizes do governo e fazer um balanço das atividades. "Apresentamos a terceira onda do choque de gestão, o gestão para a cidadania e suas ações. De 2003 até 2006, fizemos o Equilíbrio Fiscal, de 2007 a 2010, tivemos o Estado para Resultados. O objetivo desta etapa atual é mostrar para as pessoas a importância da participação conjunta para alcançarmos nossos objetivos", ressaltou.
De acordo com a assessoria de comunicação do governo, as dez metas são: reduzir a pobreza e as desigualdades; aumentar o nível de empregabilidade e as possibilidades de realização profissional; garantir o direito de morar dignamente e viver bem; desenvolver e diversificar a economia mineira e estimular a inovação; viver mais e com mais saúde; transformar a sociedade pela educação e cultura; aumentar a segurança e a sensação de segurança; promover e garantir a utilização sustentável dos recursos ambientais; ampliar e modernizar a infraestrutura e os serviços públicos, e assegurar os direitos fundamentais e fomentar a participação cidadã.
Bebida nos estádios
Sobre a polêmica que envolve a liberação do consumo de bebidas alcoólicas durante os jogos da Copa de 2014 e da Copa das Confederações, Anastasia afirmou que vai buscar um entendimento com os outros governadores onde as cidades vão receber jogos do mundial. Ainda segundo ele, o ideal é aguardar a votação da proposta no Senado. “O ideal é buscar uma posição comum, que considero mais adequado. Vamos aguardar o Senado para conversar entre os governadores e claro, ouvir os outros atores, que são fundamentais, não só o Ministério Público, mas também as federações e a sociedade como um todo”, avaliou.