Desde 2010, a comunidade internacional ampliou as sanções ao Irã por desconfiar que o programa nuclear, desenvolvido no país, esconda a produção de armas atômicas. Os iranianos negam as suspeitas, informando que o programa tem fins pacíficos. Mas o comando da Agência Internacional de Energia Nuclear (Aeia) levanta suspeitas em decorrência das dificuldades para inspecionar as usinas iranianas.
Para Dilma, o momento é de busca pela negociação. “Achamos que é necessário que haja de parte a parte uma redução do conflito e se estabeleça um diálogo para que, no âmbito do direito internacional e não de decisão países, sejam feitas todas as tratativas”, disse.
A presidenta acrescentou ainda que deve haver um esforço conjunto para “prevenir conflitos”. “Em vez de retórica agressiva, direito internacional, no direito dos países de usarem energia nuclear para fins pacíficos, assim como nós fazemos, e que haja um acordo, que se coloque a Agência Internacional de Energia Atômica a procurar que as partes baixem o nível da retórica e se entendam”, disse.