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Estado de Minas

PV e DEM armam alternativa a Marcio Lacerda em BH


postado em 30/03/2012 06:00 / atualizado em 30/03/2012 07:05

Gustavo Corrêa (ao centro), do DEM, discute a sucessão à PBH com Délio Malheiros e Tiago Ulisses(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Gustavo Corrêa (ao centro), do DEM, discute a sucessão à PBH com Délio Malheiros e Tiago Ulisses (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)

 

Em busca de aliados para o enfrentamento político à coligação pela reeleição de Marcio Lacerda (PSB), os pré-candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte e deputados estaduais Délio Malheiros (PV) e Gustavo Corrêa (DEM) almoçaram juntos nessa quinta-feira. No cardápio a possibilidade de uma aliança estratégica, capaz de ampliar o tempo de televisão e a estrutura de campanha. Para solucionar o problema de quem encabeçará a chapa, a saída clássica: encomendar pesquisas para apontar o melhor desempenho.

Não foi a primeira reunião que democratas e verdes fizeram em busca de aliados. O DEM se sentou recentemente com o deputado estadual João Vítor Xavier (PRP), que também se coloca como provável candidato. “Com o PT na coligação de Marcio Lacerda, não tenho condições de caminhar. Se fosse um vice do PSDB as coisas seriam mais fáceis para mim”, alegou.

Gustavo Corrêa, que acumula as presidências dos diretórios municipal e estadual, avisa que o debate está aberto. “Não fecho a porta nem para o PMDB, pois em São Paulo estamos conversando com o Gabriel Chalita”, disse Corrêa, referindo-se ao deputado federal do PMDB e pré-candidato em São Paulo.

Mais conversas Por seu turno, Délio Malheiros revela ter feito interlocução com PSDB, PTB, PR, PS e PDT. “Da nossa parte estamos abertos a todos os partidos da base de sustentação de Antonio Anastasia”, afirmou ele, que procura buscar a simpatia do eleitorado de Marina Silva, que deixou o PV por discordar da condução da legenda a respeito de pontos programáticos. “Nossa expectativa é conseguir aliados para melhorar o tempo de televisão e ser uma opção. O eleitor de BH vai se rebelar e não vai aceitar a imposição de candidatura no chamado voto de cabresto. Ele poderá escolher se vai votar num grande arco de partidos ou em um candidato com afinidade com a população”, instigou Malheiros.

Também o PV quer abrir interlocução com o PMDB. “Estamos procurando aliados que comunguem com essa ideia de enfrentar esse arco de aliança, mesmo numa disputa desigual, com a distribuição de cargos e o poder econômico”, acrescentou o deputado .


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