Segundo investigação da PF, foi constatado que diversos assessores parlamentares do Deputado Estadual Roberto Carlos Almeida Leal não desempenhavam na prática suas funções e, além disso, desviavam parte de seus vencimentos para o próprio parlamentar, ou pessoas a ele vinculadas através de saques e/ou transferências diretas.
Os vencimentos recebidos pelos servidores "fantasmas" variavam de cerca de R$ 3 mil a R$ 8 mil por mês, segundo a PF. A investigação detectou várias transferências diretas das contas dos assessores para as do deputado, da sua companheira e de um de seus filhos, no período de 2008 a 2010.
Entre os alvos das buscas estão o setor de Recursos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia e gabinete do Deputado Estadual Roberto Carlos, o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) de Juazeiro (onde trabalha uma das supostas assessoras do parlamentar) e as residências do parlamentar e de outros oito investigados (suspeitos de serem servidores "fantasmas").