"Para que eu possa renunciar ou me afastar da corregedoria teria que ter um corregedor substituto. São dificuldades que poderemos resolver até amanhã", disse Vital do Rêgo. Ele acrescentou que, na qualidade de corregedor - membro nato do Conselho de Ética - teria a prerrogativa de questionar o senador Demóstenes Torres sobre as denúncias que o envolvem no esquema de corrupção comandado por Carlinhos Cachoeira. Isso, acrescentou o parlamentar, gera um conflito com o papel de presidente do conselho que é de arbitrar as reuniões.
Vital do Rêgo disse, ainda, que durante a reunião foram levantados os nomes dos senadores Waldemir Moka (PMDB-MS), Cassildo Maldaner (PMDB-SC), Luiz Henrique (PMDB-SC) e Vicentinho Alves (PR-TO). Como não integra o conselho, o senador Vital do Rêgo teria que ter seu nome indicado pela liderança do partido nas vagas que ainda não foram preenchidas pelo PMDB.
O peemedebista ressaltou que, de qualquer forma, não haverá qualquer atraso na eleição do presidente do conselho marcada para amanhã à tarde. "Amanhã, por responsabilidade do PMDB e para não incorrer em qualquer avaliação de culpa de que o processo está sendo travado por indecisão nossa, nós ressaltamos na reunião de hoje que não haverá qualquer solução de continuidade com os horários do Conselho de Ética", disse o peemedebista.