A defesa do empresário já tentou outras vezes libertá-lo da prisão, mas até agora não obteve sucesso. Em março, o Tribunal Regional Federal (TRF) rejeitou um pedido de soltura de Cachoeira. O Ministério Público Federal posicionou-se contra o requerimento argumentando que a prisão era necessária para garantir a ordem pública.
O Ministério Público também alegou que a suposta exploração de jogos ilegais teria ocorrido de forma contínua ao longo de mais de uma década. Se não conseguirem convencer o STJ a soltar o empresário, os advogados poderão ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No STF já tramita um inquérito para apurar o suposto envolvimento de parlamentares com Cachoeira. Um dos investigados é o senador Demóstenes Torres (GO). No final de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou a quebra do sigilo bancário de Demóstenes Torres. Ele também pediu ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que remeta a relação de emendas ao Orçamento apresentadas pelo congressista.