O tucano considerou que sua sugestão seria uma solução "justa e adequada". "É uma forma de garantirmos uma solução adequada e mantermos a competição do setor produtivo brasileiro", disse. Aécio, contudo, decidiu retirar sua emenda da CCJ para levá-la à discussão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) por se tratar de uma proposta que altera o mérito do projeto.
Pouco antes da votação na CCJ, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), anunciou que o projeto não será mais apreciado na CAE na tarde desta quarta-feira. A votação deve ficar para a próxima terça-feira, ao contrário da agenda do governo, que pretendia aprová-la logo no Senado como forma de reforçar o pacote de estímulo à economia lançado semana passada. Braga também disse que ele será o novo relator da matéria naquele colegiado, em substituição ao presidente da comissão, Delcídio Amaral (PT-MS).
Delcídio já havia anunciado que apresentaria um parecer que uniformiza a alíquota do imposto em 4%, sem regra de transição. O líder do governo não adiantou qual proposta vai apresentar na CAE. A matéria ainda precisará ser apreciada pelo plenário.