Ela salientou que foram feitas seis licitações usando esse instrumento, o que acabou gerando uma redução do tempo de licitação de 250 para 80 dias e diminuição média de 15% dos preços. "Primeiro, abre-se a proposta fechada em um envelope e depois abrimos a possibilidade de lance, quando há redução do valor das obras. Temos um balanço positivo", avaliou.
Segundo a ministra, apesar de grande parte das obras do PAC já estar licitada, o uso do RDC é possível para Estados e municípios e também em algumas obras mais importantes do governo federal. Essa possibilidade, porém, dependerá de aprovação pelo Congresso. De acordo com ela, os instrumentos do RDC poderão ser aplicados de forma total nas obras de grande porte e, em obras menores, apenas parte deles.
A reunião entre Miriam e os líderes foi proporcionada pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. "São reuniões constantes entre os líderes e os ministros para ter esclarecimento, discutir projetos em andamento, tirar dúvidas, ter relação mais próxima com o ritmo do Congresso, com o dia a dia do Congresso", explicou. Ela lembrou que um encontro como este foi feito recentemente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e que essas reuniões deverão se tornar uma rotina. "O ministros darão aporte sobre discussões no Congresso."