"Proferido o resultado do julgamento, é impossível haver manipulação. É uma impossibilidade logística", afirmou, nesta sexta, Ayres Britto, em resposta. "Em nunca vi e nunca verei um presidente alterar o conteúdo de uma decisão, porque os outros (ministros) reagiriam", acrescentou. O presidente do tribunal ressaltou que o racismo é crime no Brasil. "Eu nunca vi isso aqui. Nós somos contra o racismo, até por dever", afirmou.
A polêmica envolvendo o STF começou após o ex-presidente da Côrte, Cezar Peluso, criticar os colegas. De saída da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro disse que o futuro da Corte é preocupante e que o trabalho da ministra Eliana Calmon na Corregedoria Nacional de Justiça não gerou qualquer resultado. Peluso ainda criticou a presidente Dilma Rousseff, por ter tirado do orçamento deste ano o aumento do Judiciário, e o senador Francisco Dornelles, que ele afirma estar a serviço dos bancos. Na mesma entrevista, Peluso disse que o colega Joaquim Barbosa “é uma pessoa insegura que reage pela insegurança”.
Recém-empossado como vice-presidente da Côrte, Barbosa reagiu e disse, em entrevista ao jornal “O Globo”, que a gestão de Peluso foi “desastrosa”. O ministro ainda se referiu ao colega como “Rídiculo”, “brega”, “caipira”, “corporativo”, “desleal”, “tirano” e “pequeno”. E que Peluso pratica “bullying”.
Com Agências