Recentemente salva pelos colegas, a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), foi outra a não apoiar a investigação. Ela foi absolvida em plenário mesmo depois da divulgação de um vídeo no qual aparecia recebendo um pacote de dinheiro de Durval Barbosa, o operador do chamado "mensalão do DEM".
Um parlamentar envolvido em outro escândalo, o mensalão mineiro, não rubricou o requerimento. O tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG) não deu sua assinatura. Réu em algumas ações no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-governador Paulo Maluf (PP-SP) também não apoiou a investigação.
Entre os que ficaram de fora da lista está ainda o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS). Ele ganhou fama ao dizer que "se lixa" para a opinião pública quando era relator do processo contra o ex-colega Edmar Moreira, o deputado do castelo que gastava recursos da Câmara com uma empresa de sua propriedade.
Parentes de ministros também não rubricaram: o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), pai do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho; e o senador Lobão Filho(PMDB-MA) e a deputada Nice Lobão (PSD-MA), filho e esposa do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também não aderiram.
Na Câmara, o presidente Marco Maia (PT-RS) e o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), já tinham avisado que não assinariam o requerimento devido aos cargos que exercem. O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA), e o presidente da CCJ do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foram outros a não assinar.
Dos parlamentares citados no escândalo que levou à prisão de Carlinhos Cachoeira, apenas o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) não rubricou o requerimento. Os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Jovair Arantes (PTB-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ) apoiaram a abertura da investigação.
Na "bancada dos famosos", apenas o deputado Acelino Popó (PRB-BA) ficou de fora. Romário (PSB-RJ) e Tiririca (PR-SP) deram apoio à investigação.