Além desses números, Andrade listou vários outros que ressaltam os problemas enfrentados pela indústria. “O que diriam hoje os Inconfidentes, que sonharam com um país próspero e livre, diante da constatação de que o Brasil está na iminência de voltar aos tempos coloniais – de exportador de commodities, importador de produtos manufaturados e de uma economia primário-exportadora que se desindustrializa de forma crescente e continuada?”, questionou.
A medalha foi criada em 1952, no governo de Juscelino Kubitschek. A comenda é dividida em quatro categorias: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Na sexagésima edição da homenagem, presidida pelo governador Antonio Anastasia, foram homenageadas 192 pessoas. Entre os agraciados, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal dom Raymundo Damasceno; o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; o presidente do Tribunal de Contas da União, Benjamim Zymler; e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
O secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, que assumiu a pasta no governo há pouco mais de um mês, foi homenageado com o Grande Colar. Ferraz anuncia que no próximo mês será apresentado pacote de medidas para prevenção e repressão à violência e acrescenta que está animado com a evolução das conversas para maior integração entre polícias Civil e Militar e Bombeiros.