Os mesmos motivos que levaram o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, a se rebelar contra a Coroa Portuguesa deram o tom da entrega da Medalha da Inconfidência, ontem à noite, em Ouro Preto, na Região Central do Estado. O orador oficial da cerimônia, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, relembrou da cobrança do quinto – 20% de todo ouro produzido na Colônia – e fez uma comparação com a carga tributária atual.
De acordo com Andrade, números da CNI mostram que a indústria da transformação, que representa 14,16% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, é sufocada com 33,9% de impostos. Mostram ainda que o custo financeiro da indústria brasileira é 7,3 vezes maior do que o das empresas instaladas em países desenvolvidos.
Além desses números, Andrade listou vários outros que ressaltam os problemas enfrentados pela indústria. “O que diriam hoje os Inconfidentes, que sonharam com um país próspero e livre, diante da constatação de que o Brasil está na iminência de voltar aos tempos coloniais – de exportador de commodities, importador de produtos manufaturados e de uma economia primário-exportadora que se desindustrializa de forma crescente e continuada?”, questionou.
A medalha foi criada em 1952, no governo de Juscelino Kubitschek. A comenda é dividida em quatro categorias: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Na sexagésima edição da homenagem, presidida pelo governador Antonio Anastasia, foram homenageadas 192 pessoas. Entre os agraciados, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal dom Raymundo Damasceno; o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; o presidente do Tribunal de Contas da União, Benjamim Zymler; e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
O secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, que assumiu a pasta no governo há pouco mais de um mês, foi homenageado com o Grande Colar. Ferraz anuncia que no próximo mês será apresentado pacote de medidas para prevenção e repressão à violência e acrescenta que está animado com a evolução das conversas para maior integração entre polícias Civil e Militar e Bombeiros.
De acordo com Andrade, números da CNI mostram que a indústria da transformação, que representa 14,16% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, é sufocada com 33,9% de impostos. Mostram ainda que o custo financeiro da indústria brasileira é 7,3 vezes maior do que o das empresas instaladas em países desenvolvidos.
Além desses números, Andrade listou vários outros que ressaltam os problemas enfrentados pela indústria. “O que diriam hoje os Inconfidentes, que sonharam com um país próspero e livre, diante da constatação de que o Brasil está na iminência de voltar aos tempos coloniais – de exportador de commodities, importador de produtos manufaturados e de uma economia primário-exportadora que se desindustrializa de forma crescente e continuada?”, questionou.
A medalha foi criada em 1952, no governo de Juscelino Kubitschek. A comenda é dividida em quatro categorias: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Na sexagésima edição da homenagem, presidida pelo governador Antonio Anastasia, foram homenageadas 192 pessoas. Entre os agraciados, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal dom Raymundo Damasceno; o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; o presidente do Tribunal de Contas da União, Benjamim Zymler; e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
O secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, que assumiu a pasta no governo há pouco mais de um mês, foi homenageado com o Grande Colar. Ferraz anuncia que no próximo mês será apresentado pacote de medidas para prevenção e repressão à violência e acrescenta que está animado com a evolução das conversas para maior integração entre polícias Civil e Militar e Bombeiros.