Por se ocupar com as questões do marido, ela também está sem tempo para trabalhar em sua franquia de lingeries da francesa Valisère, no shopping Bougainville, em Goiânia. Agora só sua irmã aparece na loja que, aliás, continua indo muito bem - especialmente a “salinha de fetiche”, espaço reservado dentro da loja com peças mais apimentadas, como algemas e chicote.
Descrita por conhecidos como elegante, simpática, linda e “uma princesa” - embora as más línguas goianas digam que em uma terra de mulheres tão bonitas ela não faz assim tanta figura -, Andressa confidencia que quer “xingar todo mundo”, mas tem medo de acabar piorando a situação. “O Carlinhos não é o PC Farias, como estão dizendo por aí. Ele não é bandido, é um empresário.”
Justamente por medo de falar bobagem, com a ajuda de seu advogado, Márcio Thomaz Bastos, está há mais de duas semanas em busca de uma assessoria de imprensa, para se sentir mais segura nas entrevistas. As investidas nas maiores agências de comunicação de Brasília e de São Paulo fracassaram. As empresas, alegando agenda cheia, receiam que a imagem da mulher de um contraventor possa respingar na da cartela de clientes.
Enquanto isso, ela tenta aproveitar os fins de semana para passear com os dois filhos pequenos - de 6 e 4 anos. Mas amanhã as crianças viajarão com o pai, o secretário de infraestrutura de Goiás e suplente de Demóstenes Torres no Senado, Wilder Morais, o homem que ela largou para ficar com Cachoeira.
A ser verdade que toda crise política tem uma musa, a que leva o nome do futuro marido de Andressa encontrou a sua.