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Estado de Minas

Quatro já disputam a vaga de Andrada na presidência do TCE

O anúncio do presidente do TCE de que vai deixar o cargo para ser candidato a prefeito atiçou deputados estaduais


postado em 27/04/2012 06:00 / atualizado em 27/04/2012 07:06

Confirmada a decisão do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Antônio Carlos Andrada, de deixar o cargo de conselheiro para ficar à disposição do PSDB para concorrer a prefeito de Barbacena, os pré-candidatos à vaga colocam o pé no acelerador para a eleição que deve ocorrer ainda neste semestre no Legislativo. Até agora, quatro nomes estão no páreo para o emprego que, além de ser vitalício, dá ao titular prerrogativas de um desembargador de Justiça e salário de R$ 24.117,62. A corrida entre os parlamentares começou em março, quando o Estado de Minas antecipou que Andrada voltaria às disputas políticas.

Apesar de ter até 30 de junho para se desencompatibilizar do cargo, Andrada informou que renuncia entre 15 e 20 de maio. A partir daí, o TCE tem até 45 dias para enviar ofício à Assembleia declarando aberta a vaga. Os postulantes, que podem também não ser deputados, precisam recolher assinaturas de parlamentares e se inscrever para emfrentar a sabatina. O nome é escolhido em votação no plenário. Ao contrário da última eleição que levou Mauri Torres para o TCE em clima de consenso entre os interessados no posto, a briga promete ser boa. Pelo menos, levando-se em conta a disposição de Doutor Viana (DEM), Sebastião Costa (PPS), Dalmo Ribeiro (PSDB) e Wander Borges (PSB). Eles garantem que irão até o fim e cada um argumenta ter credenciais para assumir o posto.

Em campanha Depois de abrir mão para Mauri em acordo na última escolha, Doutor Viana diz que é a sua vez. Por isso mesmo já está em campanha. “A gente já estava em atividade exatamente porque quem chega mais cedo bebe água limpa. Fiz um trabalho de busca de votos há sete meses na outra disputa e agora reiniciei e intensifiquei”, afirmou. Viana diz que, apesar de respeitar os concorrentes, seu nome está sendo bem aceito e está esperançoso. “Como dizem aqui, é a minha vez e vou trabalhar até o final para conseguir”, disse.

O argumento de Viana não convenceu o colega Sebastião Costa (PPS), que também entrou na briga com fôlego. “Essa não era uma vaga prevista e, não havendo programação, a vez é de quem a Assembleia escolher”, desafia. Interessado na vaga, Costa conta ter procurado Andrada logo que surgiram as especulações e que só aguardava o anúncio oficial para iniciar sua campanha. “A gente percebe que há boa vontade de muitos dos colegas com minha candidatura”, garantiu.

Também candidato recorrente, o tucano Dalmo Ribeiro se coloca como candidato e lembra que está há muito tempo na fila. “Desde 2004 venho pretendendo chegar ao cargo de conselheiro. Na própria disputa que elegeu o Andrada eu participei”, disse. Evita, contudo, cantar vitória. “Todos os que se colocam são parlamentares muito respeitados e com experiência. Vai ser uma disputa interessante”, avalia. Wander Borges não foi encontrado para comentar o assunto.


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