Na conversa com Carvalho, conforme contou a interlocutores, o líder André Figueiredo afirmou que a nomeação de Brizola Neto resultaria em constrangimento forte na bancada e que o nome não tinha respaldo dos parlamentares. Nem a bancada nem a cúpula partidária foram consultadas, mas apenas comunicadas da escolha. O presidente do PDT, Carlos Lupi, esteve com a presidente Dilma Rousseff antes do anúncio oficial da escolha. O nome de Brizola Neto está sendo considerado como uma escolha pessoal da presidente e, portanto, da cota de Dilma Rousseff.
Deputados do partido afirmam que o PDT, independentemente de ocupar o comando de ministério, terá uma postura de independência e de cumprimento da linha programática do partido. "Somos aliados do governo, mas não somos subordinados ao governo. Não podemos fugir de nossa linha programática nem votar contra os princípios do partido", afirmou o deputado Giovanni Queiroz (PA), ex-líder do PDT na Câmara. "Sem um representante no ministério, como realmente não temos, nós ficamos mais a vontade e mais livres para votarmos com a nossa linha programática e com nossos convencimentos", completou Queiroz.