Juntamente com os documentos, estava uma mensagem do relator dos inquéritos do STF, ministro Ricardo Lewandowsky, em que ele diz reconhecer os poderes judiciais da CPMI e autoriza o colegiado a compartilhar as informações com as comissões de sindicância e os conselhos de ética da Câmara e do Senado.
Neste momento, Vital do Rêgo e Odair Cunha estão convidando o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, na sede da Procuradoria, a também compartilhar informações sobre este caso.
Vazamentos
O presidente da CPMI afirmou que tudo o que for vazado para a imprensa será conferido com o que foi entregue aos parlamentares. Segundo ele, o Prodasen (centro de processamento de dados do Senado) e técnicos em tecnologia da informação estão buscando mecanismos contra vazamentos. Independentemente de qualquer possível vazamento, os inquéritos continuarão correndo sob segredo de justiça. Ele ressaltou, porém, que os parlamentares integrantes da CPMI terão acesso aos documentos porque este é um direito “regimental”.
O relator Odair Cunha afirmou que seu plano inicial de trabalho já está pronto. Ele será apresentado na tarde desta quarta-feira, na comissão, quando os integrantes da CPMI se reunirão também para avaliar alguns dos mais de 160 requerimentos recebidos pelo colegiado. Entre eles estão os que convocam para depor os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e de Goiás, Marconi Perilo.